ANTONIO DE ALBUQUERQUE MONTENEGRO, DEPUTADO
GERAL PELO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE EM 1823
O padre Antonio de Albuquerque
Montenegro era vigário de Goianinha pelo menos desde 1802. Cavaleiro da ordem
de Cristo. Grande elemento animador da revolução de 1817 junto ao Coronel Andre
de Albuquerque Maranhão. Pronunciado a 13 de setembro de 1818 ocultou-se não
sendo preso. Só reapareceu em 1820 quando os revolucionários regressaram da Bahia,
indultados. Viajou para Lisboa onde se encontrava em princípios de agosto de
1822, mandando seu diploma às Côrtes Gerais. Extraordinárias e Constituintes da
Nação Português que o declarou válido, convidando seu portador a assumir, 16 de
agosto de 1822. A 16 escreveu informando não comparecer por “se achar muito
incomodado coma viagem”. A 19 declara que o estado de sua saúde não lhe permite
o desempenho do mandato. Na sessão a 25 as Côrtes votaram um parecer
convidando-o assumir e depois demitir-se ou licenciar. Montenegro não respondeu
e voltou ao Brasil. Reassumiu sua paróquia. Faleceu a 8 de dezembro de 1840.
Afonso de Albuquerque Maranhão não
viajou. Estava ligado à política de Pernambuco e não do Rio Grande do Norte.
Fez parte da Convenção de Beberibe que motivou a saída do governador de
Pernambuco, general Luiz do Rego Barreto. Presidiu a “Junta dos Matutos”, que
fez aproximação decidida com o governo imperial, atenuando os exageros
nacionalistas locais. Foi o primeiro Senador do Rio Grande do Norte no Império
(1825) embora colocado no terceiro lugar, com 21 votos. Faleceu a 10 de julho
de 1836.
O padre Gonçalo Borges de Andrade.
Ordenado em 1815, sendo Vigário do Apodi e da serra de Martins onde sempre
residiu, envolvido na revolução de 1817 fugiu para a vila de Sousa, na Paraíba,
onde foi preso e enviado para a cadeia pública da Bahia. Foi solto a 17 de
novembro d 1820. Não compareceu às sessões da Côrtes de Lisboa. Faleceu em
Martins em data ignorada.
A data da eleição às Côrtes de Lisboa
realizada em Natal é de dois de dezembro, segundo, documentos autênticos que o
saudoso pesquisador Luís da Câmara Cascudo (18968 – 1986) leu no arquivo do
IHGRN-Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, com sede em
Natal, ou oito, segundo a ata das Côrtes em 16 de agosto de 1822.
FONTE - INTERNET
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